Todos
os guardas municipais de São José dos Pinhais, região metropolitana de
Curitiba, do turno da manhã, não saíram para fazer o patrulhamento de
ruas e órgãos públicos nesta terça-feira (15). O protesto é contra o uso
de coletes à prova de balas vencidos pelo menos desde novembro do ano
passado e também em razão da frota sucateada.
“Estamos com coletes vencidos há quase um ano, sem segurança nenhuma.
Esses coletes eram para ter sido comprados no ano passado e até agora
nada. É a nossa vida que está em risco”, disse um dos guardas, que pediu
para não ter seu nome revelado.
Com o protesto, nenhum guarda havia saído da unidade central até às 11
horas. “Todos os bairros e o centro de São José dos Pinhais estão
descobertos. Não há patrulhamento. Nenhuma das 12 viaturas saíram da
unidade central nesta manhã e nenhum chamado pelo telefone 153 está
sendo atendido”, afirmou um dos manifestantes.
O secretário de segurança de São José dos Pinhais, Marcelo Juged, foi
até o pátio da unidade central conversar com os manifestantes por volta
das 10h30 e, bastante exaltado, chamou os guardas de mentirosos no
momento em que negociava com a tropa.
"A secretaria precisa de uma autorização do Exército para confeccionar
os coletes e essa autorização finalmente foi dada na semana passada. Os
novos coletes deverão ser entregues na semana que vem e eles (os
guardas) sabiam disso. Essa manifestação hoje é descabida, tem fins
eleitoreiros. Eles estão sendo manipulados", disse Juged.
A Guarda Municipal de São José dos Pinhais realiza um trabalho ostensivo
de patrulhamento comunitário e atende diversas ocorrências policiais.
Ao todo, o efetivo é de cerca de 190 homens.
Segundos os guardas, o atendimento à população deve continuar
interrompido até que os novos coletes sejam entregues pela secretaria de
segurança do município.
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