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terça-feira, 5 de junho de 2012

Guarda Municipal de Londrina já perdeu 20% do efetivo desde sua criação


  
A Guarda Municipal de Londrina já perdeu 20% de seu efetivo desde o início das atividades da corporação em julho de 2010. A prefeitura tenta realizar um concurso para contratação de 300 novos profissionais, mas o edital ainda deve demorar 60 dias para ser lançado.
Nos últimos dias, 13 guardas pediram exoneração, deixando a GM com cerca de 200 funcionários. O secretário municipal de Defesa Social, Jefferson Dias Chaves, confirmou as baixas e declarou que a rotatividade se deu em virtude dos profissinais terem passado em outros concursos, como o da Polícia Militar.
Para manter a rotina de patrulhamento, o secretário de Defesa Social afirmou que as escalas foram reestruturadas. "Até mesmo o diretor da Guarda está fazendo rondas", comentou.
"Realmente, o efetivo da GM hoje está em um patamar razoável. Estamos em torno de 200 guardas municipais que passaram no último concurso, sendo que foram contratados 250. O prefeito Barbosa Neto já determinou através de uma lei que sejam contratados 1.000 guardas municipais", declarou à rádio Paiquerê AM.
Divulgação / PML
Guardas esperam por curso de tiro para utilização de armas já compradas
Segundo Chaves, os 1.000 novos profissionais devem ser contratados ao longo dos anos. O primeiro passo é a seleção de 300 através do concurso público. O processo seletivo seria realizado pela Universidade Estadual de Londrina, mas não houve acordo entre a instituição e o município.
A Secretaria Municipal de Gestão Pública decidiu assumir a realização do edital e das provas, mas deve lançar o processo dentro de dois meses. A apoio ao efetivo deve chegar apenas em 2013, em virtude das limitações eleitorais, já que o ano é de pleito.
Outra pendência da Guarda Municipal é a realização das aulas de tiro para que os profissionais possam utilizar as armas de fogo já compradas. O curso deveria ter sido ministrado durante o treinamento para entrada na corporação, mas foram registradas irregularidades no curso e as aulas não aconteceram.
Agora, a administração tenta uma parceria com a Polícia Militar. "Nós estamos empenhados em fazer o convênio com os órgãos de segurança, tanto é que agora estamos aguardando o posicionamento da Polícia Militar do Estado do Paraná, que com certeza vai dar um parecer", disse à rádio Paiquerê AM.

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