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Guarda Municipal de Londrina já perdeu 20% de seu efetivo desde o
início das atividades da corporação em julho de 2010. A prefeitura tenta
realizar um concurso para contratação de 300 novos profissionais, mas o
edital ainda deve demorar 60 dias para ser lançado.
Nos últimos dias, 13 guardas pediram exoneração, deixando a GM com cerca
de 200 funcionários. O secretário municipal de Defesa Social, Jefferson
Dias Chaves, confirmou as baixas e declarou que a rotatividade se deu
em virtude dos profissinais terem passado em outros concursos, como o da
Polícia Militar.
Para manter a rotina de patrulhamento, o secretário de Defesa Social
afirmou que as escalas foram reestruturadas. "Até mesmo o diretor da
Guarda está fazendo rondas", comentou.
"Realmente, o efetivo da GM hoje está em um patamar razoável. Estamos em
torno de 200 guardas municipais que passaram no último concurso, sendo
que foram contratados 250. O prefeito Barbosa Neto já determinou através
de uma lei que sejam contratados 1.000 guardas municipais", declarou à
rádio Paiquerê AM.
Divulgação / PML
Guardas esperam por curso de tiro para utilização de armas já compradas
Segundo Chaves, os 1.000 novos profissionais devem ser contratados ao
longo dos anos. O primeiro passo é a seleção de 300 através do concurso
público. O processo seletivo seria realizado pela Universidade Estadual
de Londrina, mas não houve acordo entre a instituição e o município.
A Secretaria Municipal de Gestão Pública decidiu assumir a realização do
edital e das provas, mas deve lançar o processo dentro de dois meses. A
apoio ao efetivo deve chegar apenas em 2013, em virtude das limitações
eleitorais, já que o ano é de pleito.
Outra pendência da Guarda Municipal é a realização das aulas de tiro
para que os profissionais possam utilizar as armas de fogo já compradas.
O curso deveria ter sido ministrado durante o treinamento para entrada
na corporação, mas foram registradas irregularidades no curso e as aulas
não aconteceram.
Agora, a administração tenta uma parceria com a Polícia Militar. "Nós
estamos empenhados em fazer o convênio com os órgãos de segurança, tanto
é que agora estamos aguardando o posicionamento da Polícia Militar do
Estado do Paraná, que com certeza vai dar um parecer", disse à rádio
Paiquerê AM.
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