Arma de baixa letalidade deverá ser usada em imobilização durante abordagens
Novo Hamburgo
- Foram entregues à Guarda Municipal de Novo Hamburgo na manhã desta
terça-feira, 22 de janeiro, 24 armas de condutividade elétrica, também
conhecidas como armas de baixa letalidade. O ato aconteceu no pátio do
Centro Administrativo Leopoldo Petry e faz parte do Programa Municipal
de Prevenção da Violência, desenvolvido juntamente com a Secretaria
Nacional de Segurança Pública (SENASP). A previsão é que nos próximos
quatro meses mais 26 armas desse tipo cheguem ao Município.
Durante a cerimônia, o prefeito
Antonio Lucas exaltou a estrutura que a guarda vem adquirindo para a
qualificação da segurança pública e dos trabalhos de prevenção. “Já
foram novos carros e agora armas novas. Com essa reestruturação, a
Guarda Municipal de Novo Hamburgo está servindo de modelo para outros
municípios”, declarou. O secretário de Segurança e Mobilidade Urbana,
Danilo Oliveira da Silva, salientou que a medida está ligada ao processo
de adequação da Guarda Municipal a novas normas. “Estamos obedecendo a
uma determinação federal, de também usar armas de baixa letalidade. A
previsão é de que esse tipo de armamento seja levado a eventos especiais
e onde tiver grande quantidade de pessoas, como em escolas, hospitais e
postos de saúde”, explicou.
A capacitação para a utilização
das armas de condutividade elétrica ocorrerá nos dias 5, 6 e 7 de
fevereiro, inicialmente para 60 guardas municipais. O curso terá, ao
todo, duração de 8 horas, sendo 4 horas teóricas e 4 horas práticas. Um
tenente-coronel do Rio de Janeiro ministrará as aulas.
Prevenção da violência prevê mais ações
O Programa Municipal de Prevenção
da Violência prevê três ações. A primeira é o equipamento da Guarda
Municipal, com viaturas e armas de baixa letalidade para o policiamento
comunitário. A segunda ação refere-se à capacitação dos guardas para
mediação de conflitos, como o policiamento comunitário com a utilização
da arma de condutividade elétrica. Por último está a elaboração de
oficinas de prevenção da violência, que serão ministradas na comunidade e
em escolas. Essas oficinas abordarão diversos temas, como direito dos
idosos e das mulheres, homofobia e bullying, entre outros.
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