O
número de ocorrências contra pichadores atendidas pela Guarda Municipal
de Curitiba subiu bastante neste ano. De janeiro a novembro deste ano
eram computados 1.025 casos. No ano passado todo foram 714 atendimentos.
A alta é de 43%. Também a quantidade de pessoas flagradas e detidas
subiu. Foram 199 em todo 2011 contra 364 até novembro de 2012, a metade
de adolescentes.
Os flagrantes só são possíveis por meio de denúncias, já que o pichador
pratica o ato em horários e locais de menor movimento. “A Guarda
Municipal depende muito das denúncias, e insistimos para a população
fazê-la, seja pelo número 156 da Prefeitura, o 153 da Guarda e até pelo
190 da Polícia Militar”, diz o coordenador da Guarda, Sicarlos Pereira
Sampaio.
Mas apesar do aumento dos atendimentos e das detenções, basta um rápido
giro pela cidade para perceber como a ação dos pichadores atinge toda
cidade. na região Central é difícil encontrar alguma rua que não tenha
sido pichada. “Ainda falta conscientização das pessoas que presenciam
alguma pichação. Tem que denunciar, identificar o pichador. Podem ter
certeza que a Guarda e a PM vão buscar”, reforça a presidente do
Conselho de Segurança Área Central e coordenadora da Câmara Setorial de
Segurança da Associação Comercial do Paraná (ACP), Malu Gomes.
O prejuízo provocado pelas pichações só contra os prédios públicos é
grande, conta Sicarlos. “Só de repintura ods prédios é gasto R$ 1,3
milhã, segundo um levantamento da Secretaria Municipal do Meio
Ambiente”, diz o coordenador. “Ultimamente toda a cidade é atingida por
esse tipo de vandalismo, mas o Centro acaba sendo mais vulnerável ou
procurado pelos pichadores”.
Punição — Quem é pego em flagrante responde criminalmente pelo ato junto
à Justiça. A Guarda ainda lavra multa administrativa no valor de R$
714,20 e a pessoa, no caso de ser maior de idade, ainda fica impedida de
participar de qualquer concurso público por dois anos. No caso dos
adolescentes, eles podem ser condenados a penas alternativas.
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