Guarda Municipal Antônio Roberto Rodrigues Costa, que foi assassinado em Araçatuba
O Guarda Municipal Antônio Roberto Rodrigues Costa, 39 anos, foi
assassinado a tiros nesta segunda-feira (31), em Araçatuba. Ele foi
baleado na rua Vital Brasil, bairro Paraíso, perto da casa onde morava.
Costa chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu.
De acordo com a polícia, ele teria sido alvejado por pelo menos três
tiros de pistola calibre 380, que atingiram os braços, o peito e as
costelas. O guarda municipal estava de folga.
Mesmo ferido, ele saiu com o próprio carro, um Vectra, atrás dos
criminosos, que estavam em uma motocicleta. Durante a perseguição, o GM
desmaiou, perdeu o controle da direção do veículo e atropelou um idoso
na rua Augusto Keller. O veículo parou ao bater em uma caçamba de
embrulho na frente da escola Clóvis de Arruda Campos (Paraisão).
O pedestre Antônio Mendes Siqueira, 72 anos, foi socorrido com lesão e
uma das pernas. Ele foi medicado na Santa Casa e deve passar por
cirurgia no joelho.
AMEAÇA
Ao saber do homicídio, um familiar do guarda chegou a comentar com a
imprensa que ele estaria sendo ameaçado de morte. O caso é investigado
pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Araçatuba, responsável
por crimes de autoria desconhecida. A Polícia Civil está investigando a
informação sobre as supostas ameaças de morte.
Ninguém foi preso até o momento. Segundo o delegado seccional de
Araçatuba, Nelson Barbosa Filho, investigações iniciais indicam que o
homicídio não teria relação com ataques do crime organizado.
O secretário municipal de segurança, Delcir Getúlio Nardo, disse que
Costa trabalhava na Guarda Municipal havia pelo menos 22 anos.
Últimamente, ele cumpria escala no posto da GM que fica no bairro Porto
Real e na base dentro do estádio municipal.
Ainda de acordo com Nardo, o guarda municipal respondia sindicância na
Secretaria de Segurança Municipal depois de ter sido preso em flagrante
por porte ilegal de arma. Costa havia sido surpreendido pela polícia em
um "bico" de segurança numa propriedade rural.
Na ocasião, segundo o secretário, ele foi preso porque não tinha
autorização para portar arma de fogo fora do trabalho e também porque o
revólver calibre 38 encontrado com o guarda não tinha registro.
DENÚNCIA
Quem tiver alguma informação que leve aos envolvidos no assassinato,
pode entrar em contato com a polícia por meio dos telefones 190 e 197. O denunciante não precisa se identificar.
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