O prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Freut
(PDT), apresentou propostas como a transformação da Guarda Municipal em Polícia
Comunitária, com coordenação de um gabinete de gestão subordinado diretamente
ao prefeito. De acordo com a proposta de Freut, a Guarda Municipal de Curitiba
deve ser transformada na primeira Polícia Comunitária do Brasil. Esta foi uma
das mudanças sugeridas durante a campanha, que envolvem ainda a reestruturação
do Plano de Cargos e Salários dos agentes, na criação da Academia, do Estatuto
e da Corregedoria da Guarda Municipal.
A atuação dos atuais guardas deve ser
ampliada com a contratação de novos agentes, chegando a um efetivo de 1,5 mil
até o final do mandato, praticamente dobrando o número de guardas. A proposta
de transformação envolve o trabalho com inteligênica e estratégia com o auxílio
de câmeras e módulos.
A previsão apresentada por Freut é de que
sejam instaladas mil câmeras de videomonitoramento em locais estratégicos de
Curitiba. Estas câmeras devem fazer a segurança de casas e do comércio e
auxiliar os trabalhos das policias Civil e Militar, através da troca de
informações e apoio técnico. O conteúdo deve ser gerido por uma Central de
Inteligência que deve compreender todas as regionais da cidade.
As imagens devem ser utilizadas pelos módulos
de Polícia Comintária que devem ser instalados em todas as regionais, segundo o
prefeito eleito. Cada uma delas contará com um prédio pequeno que servirá como
base de atuação da policia da região, além dos módulos móveis. Equipes da
Polícia Comunitária devem circular pelas ruas dos bairros para complementar o
trabalho de patrulhamento.
Videomonitoramento
As ações relativas à segurança pública serão
coordenadas pelo Gabinete de Gestão Integrada, sob comando do próprio prefeito.
Segundo Freut, todas as secretárias municipais devem ser envolvidas neste
gabinete, facilitando as ações de segurança. Desta forma, o prefeito pretende
fortalecer a Guarda Municipal e prevenindo ações de criminalidade.
Participação Popular
Durante a campanha, Freut ressaltou que a
população deve ter grande participação na elaboração de Planos de Segurança
locais e regionais. Segundo a proposta, as sugestões devem chegar através dos
conselhos comunitários, que rião alertar para as necessidades e problemas de
cada região. Desta forma, situações que colocam a segurança em risco, como a
falta e iluminação pública, por exemplo, devem chegar de maneira mais ágil até
as autoridades.
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